... da totalidade das coisas e dos seres, do total das coisas e dos seres, do que é objeto de todo o discurso, da totalidade das coisas concretas ou abstratas, sem faltar nenhuma, de todos os atributos e qualidades, de todas as pessoas, de todo mundo, do que é importante, do que é essencial, do que realmente conta...


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Em associação com Casa Pyndahýba Editora

Ano I Número 2 - Fevereiro 2009

Editorial

Dos subúrbios para os grandes centros, da cidade para o mundo, do local para o global: urbi et orbi! Tem tanta coisa por aí que nem dá pra contar! Assim, a primeira boa notícia é que a TUDA está aí, no segundo volume! Mais uma batalha vencida - só por este mês, companheiro, um mês de cada vez!

E vem com tudo a TUDA! Primeiro com algumas emendas à edição anterior, algumas outras explicações que faltaram e muita, muita novidade. Mas o mais importante é que estamos todos vivos!

Das emendas das coisas: na edição anterior faltou anunciar algo sobre o poeta e amigo Arnaldo Xavier, falecido em Janeiro de 2004 - pouco antes do meu desterro. À parte (olha o meu galicismo aí!) de sua poesia - genial - as idéias de Arnaldo eram bem claras em relação a incentivos, manifestações e oportunidades comunitárias nos capos das artes e na literatura - principalmente na poesia. Sendo ele mesmo um dos idealizadores do que uma vez tentamos chamar de Revista da Casa Pyndahýba, nada mais justo que Arnaldo seja homenageado com poemas seus nas edições de TUDA - em TODAS! Até que se acabarem seus poemas ou até que se acabe a revista!

E pra não dizer que não falei das emendas - mea-culpa agora - houve um engano na publicação da crônica "O Primeiro Mico", de Dorival Fontana. Mas a beleza disso tudo é que, sendo eletrônica a revista, eu emendo a própria edição, assim os enganos desaparecem! Devidamente perdoado este que vos escreve, "O Primeiro Mico" original, como deveria ter sido publicado, está lá na TUDA de Janeiro. (Re)Confira!

No campo das novidades incluí duas novas seções: "palavras alheias", onde publicarei trabalhos enviados por leitores - não aqueles dos colaboradores; gente que nunca pensara em escrever, ou que escreve informalmente, sem pretensões profissionais, ou que tem pretensões profissionais mais nunca havia achado um meio de divulgar. A outra, "foreign words, palavras estrangeiras", onde pretendo publicar poesia de língua portuguesa traduzida para o inglês.

Também pretendo publicar todo o mês um algo de "clássico" da poesia brasileira. Para este mês, o escolhido foi João Cabral de Melo Neto e a sua poesia dura de pedra...

Conto com a ilustração do artista plástico e amigo José Geraldo Martins, que elaborou uma capa para esta edição. Nas traduções, Tim Finnegan's Wake, uma velha canção irlandesa que segundo estudiosos foi o mote inspirador para James Joyce escrever o célebre - e também polêmico e controverso - romance Finnegan's Wake. Ainda a tradução dos últimos haicais de Masoka Shiki e de um poema de John Updike, falecido em Janeiro último. Mais o conto kafkiano de Victor Giudice, a sensibilidade do poeta Santiago de Novais, o humor de Dorival Fontana, a ilustração de José Geraldo Martins, e a velha-guarda da Pyndahýba - Arnaldo Xavier, Souzalopes, Marco Rheis, Aristides Klafke e Roniwalter Jatobá.

É isso, e TUDA de bom!


Eduardo Miranda
editor